Decisões...

Tá aí uma coisa difícil de fazer: tomar decisões.

O problema é que a gente foge tanto de tomar decisões, buscando evitar dores e frustrações, que acaba encontrando justamente o que sempre quis evitar pra começo de conversa; dores e frustrações. Essa é a história da minha vida e sei que é a de muita gente por aí também. Meio que é algo aparentemente inerente(?) da Classe de Artistas, Twitter tá aí que não me deixa mentir.

todo dia isso

Mas foi essa volta dos blogs (com os TikToks gays... já, já volto nisso), em particular o texto de uma amiga, que trouxe o que eu precisava: iniciativa e confiança.

Confiança de que eu vou errar. Confiança em mim mesmo porque é aquela coisa toda que os nossos pais costumam nos dizer: "se você quer algo, mais ninguém vai fazer as suas coisas por ti, tu tem que correr atrás". Confiança de ao menos tentar, mesmo que eu me arrependa depois. É essa a vida que eu quero viver. É essa a vida que, goste ou não, eu viveria de qualquer jeito, então por que não abraçar e escolher ela agora?

euzinho mesmo aí

Eu venho rondando esse blog (que já existia, diga-se de passagem, mas se chamava "As Boas e Más Novidades", mas ignore isso pois eu era uma criança) há um tempo já, pensando em pegar ele, dar uma repaginada e ver o que raios eu vou fazer. O que acontece é que eu sou Zillenial (Geração Z, nem sempre muito orgulhoso de assumir isso), então minha experiência com blogs é bem diferente da galera que tá voltando com eles nessa Nova Era — muitos sumiram com o tempo e o Tumblr se tornou o mais próximo deles que temos hoje. De resto costuma ser site que tem espaço pra algo semelhante a um blog. 

Enfim, tudo isso pra falar que eu fiquei por muito tempo preso e perdido nessa coisa de "o que eu vou falar?", só que daí eu entendi: o propósito é não ter propósito. 

Então vamos ter textos comigo só fazendo análises rápidas de filmes que o hype já passou (e questionando de quem foi aquela ideia de jerico...), textos comigo surtando porque eu estou (mais uma vez) num ciclo de músicas dos anos 90, 80 e 70, textos de como TikToks gays estão me fazendo perder o sono e sentir um índice de felicidade que eu não sentia há muito tempo (não falei que já, já voltava nisso?), assim como textos comigo estranhamente revoltado (o que provavelmente deve vir a ser bem mais comum — especialmente levando em conta que o brasileiro não tem sequer UM mísero minuto de paz), mas no geral vai ser isso aí mesmo: textos de um adolescente (eventualmente adulto).

Sejam bem-vindes ao TikToks Gays e um Escritor Cansado, onde a gente não sabe o que tá fazendo, só tamo.